quarta-feira, 1 de julho de 2009

Brian Epstein

Brian Epstein nasceu em Liverpool no dia 19 de setembro de 1934 e faleceu em 27 de agosto de 1967 com a ingestão acidental de drogas. Foi empresário dos Beatles e outras bandas não tão conhecidas como Gerry and The Pacemakers, Billy J. Kamer and The Dakotas e a cantora Cilla Black. Ele nasceu em Liverpool, sua família é de origem judia. Seu avô fundou a I.Epstein and sons e expandiu os negócios abrindo uma loja de instrumentos musicais entre outras coisas. E batizou-a de "NEMS" (North End Music Store), ele veio a se tornar gerente em 1956 quando tinha 21 anos. Mas sua ambição era ser ator, e seu pai permitiu que fosse a Londres estudar artes dramáticas, ele estudou na Academia Real das Artes Dramáticas, mas acabou abandonando no terceiro termo, retornando a Liverpool. Voltou a gerenciar a loja da família recém inaugurada na Charlotte Street.
O primeiro encontro com os Beatles aconteceu em 1961, segundo Brian, um cliente chamado Raymond Jones foi até a NEMS pedir um compacto com a música "My Bonnie" gravada pelos Beatles e Tony Sheridan quando o grupo estava fazendo algumas apresentações em Hamburgo. Brian como não conhecia a banda e ficou sabendo que eles tocavam regularmente um pub não muito distante de sua loja resolveu vê-los. Foi assim que no dia 6 de novembro de 1961, Brian viu os Beatles tocando no Cavern Club pela primeira vez. Sua chegada ao Cavern Club foi anunciada nos alto falantes da casa, Brian foi tratado como VIP. Ele diria mais tarde "Fiquei impressionado de manera imediata pela música deles, ritmo e sentido de humor sobre o palco. E inclusive quandos os conheci mais tarde também fiquei impressionado pelo carisma pessonal dos rapazes. E foi neste mesmo intante que tudo começou...". No dia 10 de dezembro do mesmo ano, Brian propôs empresariar os Beatles.
A história do primeiro encontro de Brian com os Beatles é contestada por Bill Harry (editor da revista Mersey Beat). Segundo Bill, Brian teria visto um artigo sobre os Beatles no Mersey Beat vendido na sua loja, a NEMS.
A influência de Brian nos Beatles foi grande, ele propôs uma nova maneira de se vestir e se comportar no palco. Antes os Beatles se vestiam de jaquetas de couro e jeans. Com Brian passaram a usar ternos impecáveis. Antes os Beatles bebiam, fumavam, conversavam, xingavam durante o show, também paravam uma música no meio. Com Brian, os Beatles passaram a se comportar de maneira mais profissional. Durante o show, nada de beber, fumar ou parar uma música no meio nem usar palavrões. Paul McCartney foi o primeiro beatle a aceitar esta nova maneira de se comportar da banda.
Após o contrato com os Beatles, Brian foi várias vezes a Londres tentar um contrato com alguma gravadora sendo recusado por várias incluindo a Columbia, Pye, Philips e Oriole. Mas a recusa mais famosa foi na Decca. Os Beatles chegaram a gravar um material para um disco na Decca mas a gravadora os dispensou.
No dia 8 de fevereiro de 1962, Brian levou a audição da Decca até a loja de discos HMV em Oxford Street com intenção de transformar a fita em um disco. Na HMV o técnico Jim Foy acabou gostando do material e sugeriu que Brian procurasse George Martin na Parlophone (uma subsidiária da EMI). Com a fita da Decca, os Beatles conseguiram o contrato com a Parlophone antes mesmo que Martin os tivesse visto pessoalmente.
Pouco após começar a empresariar os Beatles, Brian começou a tomar anfetaminas o que era legal naquela época. Para ele era o único meio de manter-se acordado até altas horas durante as exaustivas turnês. Brian se envolveu mais tarde no uso de outras drogas como maconha e LSD.
Pouco antes de sua morte, Brian passou um tempo na clínica Priory tentando se livrar do uso de anfetaminas e de sua insônia.
Sua última visita aos estúdios de gravação foi em 23 de agosto. No dia seguinte ele partiu para sua casa no campo em Uckfield (Sussex) para férias bancárias (Bank Holiday na Inglaterra). Chegando em Uckfield, Brian resolveu voltar a Londres.
No dia 27 de agosto de 1967 , Brian Epstein foi encontrado morto em seu quarto, aos 32 anos. No laudo, constava "morte acidental" por overdose de Carbitol, um medicamento para insônia. No dia do falecimento os Beatles estavam Bangor meditando com o guru Maharishi Mahesh Yogi.

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